BIOGRAFIA NÃO AUTORIZADA - SÂMIA BOLOUS

Toda vez que fico na secura pinta em mim uma maré de azar. Sempre acontece algo ruim comigo nessas horas. Da última vez perdi a chave do cinto de castidade de minha noiva e o jeito foi enfiar meu bigulim sem vaselina no cadeado dela. Tempos depois, ainda na secura, algo de surreal acontece comigo. Estava eu trabalhando em minha senzala com ar condicionado quando meu celular de césio toca. Uma voz lindamente esganiçada e sensual me diz:

- Oi, volumoso! Que tal um sexo?

Senti meus testículos tremerem. Aquilo seria um trote? Por via das dúvidas roço o meu pau no celular e ela acerta na mosca que aquele som vinha de uma rola. Perguntei então quem era e ela prontamente se identifica: Sâmia Bolous, ninfeta enrugada da NE com seios melões, capô de Scania e fartas olheiras. O que ela havia visto em mim, já que eu não tenho os pentelhos lisos do Bozo, os mamilos enrijecidos do Pdrok ou os bagos mortíferos do Gilardino?

Em vez de perguntar isso a ela resolvi mandar o chefe da senzala tomar no cu e pedir demissão. Abandonei o emprego e com todos os meus tostões consegui, com muito suor, uma vaga no pau-de-arara das 5 da manhã rumo à Sumpaulo, a metrópole dos idiotas de engarrafamento. 5 dias e 17 horas depois de viagem, com os furúnculos doloridos devido às dedadas dos bóias-frias, chego àquela selva de prega.

Quisera eu estar naquela cidade para conhecer os EMOs, fakes e travecos paulistas da NE, mas meu tesão era tanto que não via a hora de ver aquela mulher e lamber seu suvaco crespo, amassar aquele capô de Scania e sugar aquela boqueteira de vara cível. Me dirijo até o escritório de advocacia onde ela trabalha e quando chego lá sou recebido pelo olhar perplexo dos advogados. Não entendi tal reação já que eles possuem as mesmas orelhas e fazem as mesmas merdas que eu. Fui encaminhado ao arquivo morto do escritório e escondido lá até a Sâmia chegar. Sem ter o que fazer resolvo vasculhar aquele arquivo e encontro a ficha cadastral da Sâmia entre as pastas.

Sâmia nasceu mesmo em SP. Aprecia dança do ventre e já sonhou ser atriz ou dançarina, mas decidiu lutar por justiça, mesmo que seja feita com as próprias mãos cheias de calos. É louca por massas e também por filmes e adora jogar conversa fora. Sâmia também gosta de ouvir todo tipo de música mas quando está excitada apela para Sandy e Junior. Atenciosa, Sâmia já deu aulas de orientação sexual aos seus sobrinhos, ensinando-os a pôr camisinhas em bananas e agasalhando extintores e hidrantes caso eles desejem partir por um outro caminho.

Extrovertida, Sâmia consegue pagar micos homéricos na cidade onde vive. Já foi vista mandando torpedos para pauzudos de lotação, ajoelhando-se para sósias do papa, e fazendo saudação nazista dentro de uma sinagoga para um sósia do Hitler.

Lia mais sobre a sua vida quando meu celular toca de novo. Era a própria me dando um novo endereço para encontrá-la. Minutos depois chego ao local indicado. Após sair do elevador em direção ao apartamento dela começo a ouvir pelo corredor 'Maria Chiquinha' de Sandy e Junior, um sinal evidente de que ela estava excitada. Aproveito a ocasião e resolvo armar minha barraca por dentro da minha calça sem cueca. Assim que toquei a campainha vejo surgir na porta aquela mulher com corpo de violoncelo. Ela se vira, pede para eu entrar e roça aquele rabo dos flatos uivantes na minha glande sob a calça.

Sâmia me oferece uma bala e aceito para tirar meu hálito. Ela tira suas roupas e aproveito a ocasião para tirar as minhas. Apressado, pergunto onde fica a cama, e para minha surpresa ela me responde com outra pergunta: "que cama?". Me excitei ainda mais com aquilo. O sexo será na pia, na privada ou no tapete, pensei. Sâmia então me leva até um quarto onde haviam dois computadores, um de frente ao outro. Ela me manda ficar sentado pelado à frente de um deles enquanto ela, também nua, ficava de frente ao outro. Começamos ali uma sessão de sexo virtual. Pensava eu em roçar meu cavanhaque no clitóris da Sâmia mas eu estava ali roçando meu pau na tecla Enter do computador. Só podia ser uma preliminar, pensei. Após a terceira gozada no monitor, sob os gemidos esganiçados da Sâmia, um sono me pegou de surpresa.

Muito tempo depois me encontro no mesmo quarto, sem a Sâmia por perto. Sinto uma vontade de mijar e procuro o banheiro para me aliviar. Entro numa sala e vejo uma foto minha pelado na parede. Presto mais atenção e noto que minha foto era apenas uma das várias que já haviam lá. Consegui ver fotos do Death, Feto, Gravata, Semente de Sapucaia, Besouro, Umbrella, Physichal, Éder, Cohen, Fiona, Samurai, Pão, Harvey, Diego, Profeta Giovanni e da torcida do Corinthians, todos nus! Olho pra mesa a vejo que aquela bala que a Sâmia me ofereceu para tirar o hálito ficava dentro de uma caixa com tarja preta. Algo estava fedendo ali. Olho para a parede oposta a das fotos e vejo uma outra foto bem maior que as demais, com a silhueta um pouco escura. Me aproximo da foto grande e me pergunto: "Peraí, esse aí não é o ..."

De repente entra na sala a Sâmia, com cara de assustada. Assustado estava eu e tento fugir. Sâmia diz que queria explicar aquilo tudo mas não dei ouvidos e fugi daquele lugar. Meu celular começa a tocar a cada 2 minutos mas não atendo. Fui vítima do meu próprio tesão. Fui vítima de mim mesmo (entenda como quiser).

Voltei pra minha terra endividado, virgem, desempregado e prestes a ser espancado pela minha noiva. Lembrei que não havia ainda mijado. Ao olhar para meu bigulim vejo ele todo roxo com um papel preso na glande que dizia: IRON HEAD.




RESUMO pros portadores de Tico e Teco:

- Placenta recebeu um telefonema da Sâmia e rola um clima entre os dois. Ele pede demissão a vai pra SP vê-la.
- Em SP, Placenta vai ao escritório onde a Sâmia trabalha. Lá ele descobre detalhes da vida dela, mas não muitos.
- Placenta recebe outra ligação da Sâmia e eles se encontram em outro local.
- Os dois se encontram e Placenta se fode pq queria transar mas acabou tendo que fazer sexo virtual com a Sâmia presente no mesmo lugar.
- Placenta é dopado e descobre depois que ele fôra apenas mais uma vitima da Sâmia.
- Placenta volta pro Ceará desempregado, endividado e virgem.
- Vai tomar no cu! Da próxima vez aprenda a ler textos com mais de 10 linhas , FDP!

BIOGRAFIA NÃO AUTORIZADA - LOLA

26/10/2009

Lola nasceu em Porto Alegre, durante um Gre-Nal do torneio gaúcho de sodomia.

Seu avô, marinheiro revoltado da Alemanha nazista, decidiu abandonar as tropas do Führer pelo amor de uma judia, que seria a futura vovó de Lola. Para assumir o romance eles fizeram de tudo para sair da Europa arrombada pela guerra. O bravo soldado desertor escondeu sua amada num cinzeiro e conseguiu vaga numa embarcação clandestina de imigrantes gays rumo ao Brasil, onde trocou de nome para não ser confundido com os afeminados, que décadas depois ensinariam os nativos a dar o rabo.

Piromaníaca quando guria, Lola adorava brincar com fogo, queimando cortinas e chamuscando roscas dos guris que queriam lambê-la. Masturbava rojões com maestria, fazendo-os explodir andares acima. Foi expulsa da catequese porque seu fogo lembrava a casa do capeta. A mãe de Lola, enfermeira de sex shop, e seu pai, empresário do ramo de obradas, eram advertidos pela conduta de sua filha.

Aos 14 anos o fogo de Lola era tão alto que lavas vulcânicas saíam de seu furículo assanhado durante o período menstrual. Sua mãe, já separada do marido e com medo da concorrência interna, convidou Lola a sair de casa. Lola mudou-se então para o apartamento do pai, que foi fazer um estágio de reciclagem fecal na Ásia. De lá ele mandava a mesada para a filha, mas sempre se esquecia que as moedas daquele continente valiam pouco. Depois de uma remessa do pai que só deu pra comprar pão e água, Lola adotou a tática da malandragem gaúcha.

Criou uma rede de amigos supergentis e visitava-os em horários pré-determinados através de revezamentos. Naquelas coincidências da vida, Lola sempre chegava na casa deles nos horários de refeição, abusando da boa vontade dos anfitriões. O que Lola faria se ela soubesse que eu toco punheta sempre no mesmo horário?

O problema da comida estava resolvido, mas os hormônios pirotécnicos de Lola ainda estavam fora de controle. Cansada do trivial papai-e-mamãe dos pampas, a foguenta optou por cardápios variados. Organizava batalhas de grêlos com travecos nativos, alternando com briga de aranhas. Como toda bi quer ser tri abusando de animais, Lola tem flertado com este biógrafo que vos fala, mas temo que ela se assuste com falos descomunais, algo que não existe na terra onde vive.

Quando não está acesa Lola dedica seu tempo ao estudo de ocultismo, a ciência de esconder as coisas mesmo quando elas são grandes e grossas. Seu interesse por isso começou quando ela sentiu necessidade de controlar seu fogo. Já leu livros proibidos de vampirismo, wicca, druidismo, xamanismo, hermetismo, caoismo e cabala. Chegou a praticar ritos em cemitérios, violando túmulos e siriricando-se com fêmur de defuntos, mas só conseguiu acalmar sua libido ao folhear revistas tropeiras de cavalos pauzudos.

Do fogo nasceu Lucas, rebento viril com cabeça de alface. Para sustentá-lo Lola precisou trabalhar. Desviava dinheiro de supermercados para pagar seu curso de enfermagem, mas desistiu do curso para fazer Tecnologia da Informação. Hoje Lola põe a mão na massa, literalmente. Em sua confeitaria clandestina ela prepara quitutes como torta de bílis, camarão ao piriri e empadões de colegas. Ainda consegue tempo para consertar computadores. Tudo isto para dar um bom futuro ao seu filho, que está crescendo e aprendendo a arte de esconder com a mãe, que se orgulha em vestir seu guri com roupas chiques da grife Homem de Bem, famosa marca de gente superior que não vale a merda que caga.

ucas pretende seguir a carreira militar para continuar a linhagem guerreira de seu bisavô. Antes disso, mamãe Lola já fez os preparativos para sua iniciação sexual. Já contratou os melhores travecos e possui um taxista 24 horas à disposição caso seu filho goste da experiência e tope repetir tais programas fora de casa. Seja qual for o resultado, Lucas Cabeça-de-Alface já sabe comemorar, pois a mãe já o ensinou a ficar de porre recheando com bebidas os doces e salgados de suas festinhas de aniversário.

UPDATE: Fiquei com meu rêgo suando de medo para fazer esta biografia, já que a Lola faz parte da moderação e tenho receio de represálias. Pensei até em fazer um pacto de sêmen com a homenageada, mas para manter minha integridade fui falar com a Avril, sua superiora, que concordou em tirar a Lola da moderação desde que eu ficasse chamando ela de "moderadora gostosa" pelo msn todos os dias. Parece que o acordo surtiu efeito...

BIOGRAFIA NÃO AUTORIZADA - CLAUDIA

13/10/2009

”Não li e não lerei” (Acephalus, filósofo romano – séc. III)

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"Sou resultado de uma suruba genética": assim define-se Claudia Marla JuBartff Pênis. Seu sobrenome esquisito vem do seu pai, que a batizou quando estava bêbado, pronunciando o nome de seu rebento durante um vômito seguido de espirro. Tal definição tem coerência, já que o pai descende de italiano, polonês e húngaro; enquanto a mãe vem de famílias portuguesa, espanhola e sueca. Um orgasmo de miscigenação digno dos melhores pornôs produzidos pela colonização rural. Nasceu bem acima do peso, o que gerou disputa territorial entre as nações da família. Suas pelancas quase foram palco da III Guerra Mundial!

Claudia nasceu em Dourados, a 5 minutos e 3 segundos da Igreja do Relógio. Na infância brincava de pega pega, esconde-esconde e outros clássicos do recreativo erótico infantil , Jogava amarelinha para sacanear os doentes de anemia e também o "Betes", o cricket da elite matuta pantaneira.

Cresceu, estudou e formou-se em Psicologia, resolvendo partir para outras matas. Já morou na cidade de Sorriso/MT, mas como os sorridentes de lá eram banguelas e tinham mau hálito, voltou para a cidade natal, onde conseguiu estágio numa penitenciària. Foi contratada para dar assistência aos presos, oferecendo colo aos meliantes, banhos de língua aos estupradores e coletas diárias de sêmen para psicopatas.

Foi aí que os problemas de Claudia começaram. Num dos incidentes precisou obter autorização judicial para entrar diariamente na prisão sem ser revistada, já que dias antes dois revistadores desapareceram em suas banhas e gretas, deixando apenas ecos de gritos como vestígios. A situação piorou quando ela descobriu atos de corrupção no presídio e foi denunciar a panelinha dos agentes penitenciários junto com uma amiga, sendo ameaçadas de morte. Chegou a ter suas casas metralhadas, mas o ápice da intimidação foi um presente de Natal que ela ganhou no mesmo ano: um caixãozinho revestido de esmegma dos agentes.

Diante do perigo iminente, Claudia decide fugir para Ivinhema. Foi para lá sem ter onde morar, levando apenas seu carro. Por sorte foi acolhida pela população logo no primeiro dia porque os piercings e tattoos de seu corpo fizeram o povo daquela cidade confundi-la com um ET. Nessas cidades do meio do mato, falar da vida dos outros é mais rápido que a velocidade da luz (a internet lá funciona de ouvido) e com isso nossa heroína foi abastecida com casa, comida e roupa lavada.

Virou atração do histórico Big Brother Ivinhema (BBI), reality show ecologicamente correto onde uma galera comandada por um presidiário, seu paciente, olhava-a pelada enquanto tocava punheta trepada num pé de manga.

Essa fama não evitou a sua saída da cidade, já que Claudia não consegue ficar tanto tempo num mesmo lugar. Agora está em Naviraí, cidade com apenas uma praça e o famoso Monumento ao Chifre Desconhecido, local de shows sertanejos para cornos de duas patas. Lá, onde Judas perdeu as pregas, é que Claudia vive sua existência, dando apoio às vítimas de violência e preparando sua tese de mestrado intitulada: "A aplicação da ablação de Moniz sob a óptica da acalásia em perfis falsos da comunidade No Escuro", grande promessa acadêmica de mictório.

Claudia gosta de rock e blues, se tornando a única pessoa da elite de Naviraí. Seus gostos variam com a semana: comida não tem uma preferida e na dúvida come todas as opções. Seu gosto por filmes também muda com o dia: se estiver de chico, um filme de terror é atração garantida. Seu coração (e outros locais úmidos) tem espaço para homens, mulheres e jacarés.

Recentemente reclamou de telefonemas anônimos incovenientes. Após um rastreamento verificou-se que era aquele presidiário com saudade de sua psicóloga. Ele havia ligado da cadeia para saber se a mangueira continua de pé e latejando.
Depois dessa, alguém me perguntar se vi a mangueira entrar então poderei responder: "depende da Marla abrir as pernas. Se não couber eu fico olhando do galho mais alto."

BIOGRAFIA NÃO AUTORIZADA – TÍMIDA

18/09/2009

Tenho a sensação de estar sempre no lugar errado e na hora errada. Já fui assaltado, já tomei tiro e pisei em merda várias vezes. Com a linha ocupada, ficava conectado à NE várias vezes enquanto alguém tentava ligar para mim oferecendo um bom emprego. Sou um predestinado mas nunca fiquei tímido por causa disso.

Mas nem todos são iguais. Algumas predestinações causam transtornos às pessoas, a Tímida que o diga. Paulistana e filha de retirantes, seu pai é baiano de Boqueirão e sua mãe sergipana da cidade de Lagarto, duas regiões cujos habitantes entram no cio quando as lamparinas se apagam.

Tímida era uma criança normal, extrovertida e com iniciativa nas brincadeiras, mas nas esquinas da vida o acaso já a aguardava como um tarado de pau em riste.

Seu primeiro sinal de timidez foi quando ela abriu a porta do quarto de seus pais, vendo de perto o papai arreganhando o boqueirão enquanto sua mãe enfiava o lagarto nele até o talo sem vaselina, uma inversão de papéis que a deixou corada por 3 semanas.

Ainda abalada, Tímida tentou esquecer a cena diante da companhia de seus irmãos, mas esteve novamente no lugar errado e na hora errada, quando desta vez os flagrou pelados brincando de veterinário, exatamente no momento em que a irmã dissecava a cobra de seu irmão com um pedaço úmido de Bombril. Seu rubor dessa vez durou 3 meses, deixando sequelas.

Com o trauma Tímida foi crescendo até se transformar numa pessoa totalmente acanhada. Apanhou muito em entrevistas de emprego e só conseguiu uma vaga de auxiliar de informática por pena.

De novo o destino lhe pregou uma peça: Tímida flagrara seu patrão agarrando a secretária na sala de Xerox enquanto a copiadora registrava as pregas dos dois, que se alternavam sentando no vidro da máquina para um sexo oral. Moral da história: demitida.

Desempregada porque a vida diz ‘OWNED’ a ela todos os dias, Tímida pensa em prestar concurso público para qualquer função, desde que consiga sair de casa porque não agüenta mais ouvir seus irmãos lhe xingando por causa de seus passados negros.

Tímida raramente viaja, não por temer flagrantes, mas para não ser confundida com putas paulistas que no litoral dão mais que chuchu na serra, mas na capital se fazem de puritanas. Tenta levar uma vida normal, ouvindo música, saindo para parques, shoppings ou ao cinema.

Cinéfila, Tímida tenta ownar a vida incorporando personagens de filmes em seus devaneios. Já se masturbou fingindo ser a protagonista de “Johnny e June”. Simula beijos ardentes em garrafas Pet imitando a mocinha de “Um Beijo Roubado” e fica molhada quando imagina um ménage a trois com Wolverine e o Capitão Jack Sparrow de “Piratas do Caribe”.

Tentou unir o útil ao agradável se inscrevendo para fazer uma ponta no filme “Caverna do Dragão”. Quis o papel de caverna, mas por ser virgem era apertadinha demais, e foi substituída por uma carioca que já é arrombada por natureza. Só lhe restou o papel de dragão, que lhe caiu muito bem.

Cogita-se a possibilidade da Tímida protagonizar um filme sobre a Heloísa Helena, mas os partidários da senadora só concordariam se ela usar uma burca muçulmana durante as filmagens para não prejudicar a bilheteria.

Tenho pensado em querer um xaveco com a Tímida, roçar meu cavanhaque em seu grelo raquítico. Afinal, se o João Antônio pode pretendê-la então não há nenhuma restrição para jumentos como eu. Pensei em conquistá-la fazendo gracinhas, mas tenho medo de deixá-la ainda mais tímida se eu aparecer na frente dela com uma vassoura no cu fingindo ser o Gordoidão.

BIOGRAFIA NÃO AUTORIZADA: MISS ASUKA

10/09/2009

Classificação científica - taxonomia de Carolus Linnaeus:
Reino: Animalia / Filo: Chordata / Classe: Mammalia / Ordem: Canália / Família: Genitália / Gênero: Homo (ou Hetero... indefinido) / Sub-gênero: AsukaEspécie: Asuka esfincteris

Miss Asuka nasceu em Brasília, a poucas léguas da Esplanada dos Necrotérios. Teve uma infância retraída porque seu pai, Doutor Abba, de descendência italiana, desfilava em casa de cueca rasgada ao som da banda sueca de mesmo nome.

Sua mãe, Ima, filha de espanhol com negro, ganhou esse apelido carinhoso porque atrai culhões de aço durante suas andanças pela capital federal, um dom herdado da avó, que no início do século passado fazia sucesso como dançarina de cabaré, incorporando Carmen durante uma turnê pela África subsaariana.

Viveu virgem até os 18 anos, quando graças à boa vontade de um paulista passando por lá, resolveu seu problema hormonal tardio por causa da falta de machos em Brasília, cujos homens só aparecem na hora de dar o cu.

Derrubando esse tabu e recuperando o mênstruo perdido, Asuka passou a se especializar na arte da bolinação. Começou a beber e a fumar tudo o que via na frente, além de sentir prazer só de ver objetos fálicos num raio de 3 metros.

Seus pais, preocupados com a mudança de hábito, resolveram despachar nossa heroína tabagista para o outro lado do mundo. Em Israel aprendeu táticas de guerrilha venérea para usar em atentados terroristas contra o pudor.

Diante da experiência estrangeira de comer tão mal em Israel, Asuka se tornou vegetariana. Jurou a si mesmo que lingüiças e picanhas só entrariam nela através de outros orifícios além da boca, e maminhas somente selecionadas de amigas íntimas (se é que vcs entendem).

Parabéns! vc acaba de chegar à metade da biografia. Pegue mais fôlego. Eu sei que vc consegue !

Voltou à Brasília para assumir os negócios do pai, que se tornou diretor de um banco sujo da Praça dos 3 Foderes. Ganhou dele a direção de um mercadinho para fazer rodízio de funcionários incompetentes e a chefia de uma ONG especializada em desvio de dinheiro público. Nessa ONG Asuka dedicava sangue, suor e corrimentos para deixar as coisas em dia. Brigava com quem contestava a credibilidade e a transparência da organização, que tem como objetivo principal a luta pela preservação das espécies de camelos da Amazônia.

Mas isso não durou muito, Asuka queria viver sua vida. Sua cútis branco-esperma estava dando lugar a uma tez amarela-nicotina-escritório e suas madeixas estavam perdendo a cor, além de descontar seu stress no seu namorado inflável. Isso estava fazendo ela voltar a ser virgem, uma lástima.

Falta pouco! Falta pouco! Tá acabando!

Totalmente desorientada, Asuka decidiu freqüentar a Igreja Onanista da Sétima Bronha para tentar reencontrar sua alma devassa. Dito e feito, Asuka voltou aos velhos mênstruos. Passou a beijar na boca com mais frequência, apesar de seu hálito cancerígeno.
Vaidosa, adora roupas e sapatos. Quando começa a achar ultrapassadas as coisas que ela compra (umas duas semanas depois), Asuka as fuma, principalmente quando nota que esqueceu de comprar cigarros. E se faltar alguma roupa, ele rouba emprestado as peças de suas 22 irmãs, primas e sobrinhas. Apreciadora dos melhores perfumes, Asuka prefere os da linha “Fedô nu Bidê” para sincronizar os odores com seu chulé durante a TPM.

Fluente em 5 idiomas e 19 dialetos, Asuka pensa em seu futuro. Sonha em ser diplomata, mas tudo o que ela conseguiu até agora foi ser currada dentro de um Diplomata 81 com chassi adulterado. Seja como for, Asuka já tem seu pau-de-meia garantido. Se der errado, ela se consola com um empreguinho de secretária cunilingue.

Se vc chegou até aqui, parabéns! Pode vomitar agora...




Um revival de biografias depois de tanto tempo. Colocando em dia algumas biografias que fiquei de fazer há muito tempo. A inovação é que coloquei avisos aos leitores entre os parágrafos para 'dar uma força' aos leitores preguiçosos.

A escolhida foi a Miss Asuka, com quem tive poucos papos há alguns anos, mas de uns tempos pra cá tem sido uma das pessoas com quem eu mais converso

TÓPICO DE DESPEDIDA

20/11/2007

Passar 3 anos na NE equivale a 30 anos de trabalhos forçados. Comecei a freqüentá-la ainda com alguma inteligência, mas depois desse tempo todo me gozo no espelho e vejo diante de mim uma mula velha, cheia de rugas e que ejacula somente em sexos virtuais. Mesmo assim, tantas horas perdidas em bronhas afinal teve seu reconhecimento.

Estava em casa contemplando minha cornitude quando alguém da NE me liga dizendo que iam me fazer uma homenagem e que todos da NE estariam lá. Como se tratava de uma ocasião solene, ainda mais se tratando de minha pessoa, paguei minha melhor roupa mofada para marcar presença. Resgatei do fundo do baú minha velha camisinha suada, pus no pau já ferido de tanto sexo manual e parti para o local indicado.

Chegando lá fui recebido com uma salva de flatos por vários fakes de renome e por vários outros que pensam que são famosos, mas não passam de uns Zé-Ruela. A entrada era ampla, enfeitada com plantas comigo-ninguém-fode, e quando adentrei o salão vi muitos lá reunidos. Haviam feito uma festa temática pra mim e todos estavam vestidos de astronauta segurando faixa escrita "Teu cu tem cu?" em braille. Comecei os cumprimentos e uma música suave começou a rolar. Dr. Caius Prepucius, o Bozo, estava no comando da vitrola, alternando sucessos de Ella Fitzgerald, Artie Shaw, John Pizzarelli e gregorianos da Schola Cantorum, apesar das vaias e vômitos de fakes acostumados a gostar de músicas que necessitavam de muito menos neurônios para ouvir. Prepucius avisou que era só enquanto não chegava a atração musical da festa, a banda "Tyler e os Betuxos da Vovó".

Continuei cumprimentando os presentes e alguns já estavam embriagados com apenas meia hora de festa. Nos cantos de cada recinto já havia gente se drogando e roçando as bundas em travecos. No banheiro vejo Malu chorando ao se masturbar com o osso do fêmur da finada Gigi. Na cozinha, enquanto João Antônio pichava suásticas dentro da geladeira a cada doce ingerido, Fiona acabava de preparar minhas guloseimas prediletas: trufas de chulé, patê de bílis, xoxotas à parmegiana e caldo de estrume.

Enquanto isso, mais fakes e nonos chegavam à festa e outros ainda queriam entrar, lotando o local. Com gente saindo pelos culhões, para um maior conforto dos presentes pedi para que barrassem aqueles idiotas que tinham boina do BOPE ou touquinha de Natal. Metade foi embora furiosa, a ponto de me chamar de 'Tio Broxa' entre 500 palavrões.

Para me acalmar um pouco resolvi dar uma volta pelas dependências. Marissa estranhamente estava calada, não discutindo com ninguém e Sâmia ao lado dela, sem se excitar. Mais a frente havia uma área de lazer com piscina, onde fakes nuas exibiam seus corpos para pegar um bronze. Outras peladonas me reconheceram e quiseram tirar fotos montadas em mim, quebrando o meu jejum de anos sem sentir em meu lombo o deslizar de uma xana raspada.

Na hora dos presentes, Feto me oferece uma escultura toda feita de cannabis, totalmente envernizada com caldo de buceta das vagabundas da NE que se apaixonam por ele. EU7, macumbeiro por excremência, cede seu corpo peludo para incorporar fakes mortos. Acendeu uma vela no cu e deixou penetrar em seu rêgo espiritual as almas penadas de Fênix, Maraia, Olho do Cu e Xanadu para me cumprimentarem.

Para mim foram horas sem sexo, pregas e rock and roll. Muitos ali nem sabiam quem eu era mas estavam ali por causa da boca livre. Já de noite, alguns ex-moderadores rendem suas últimas homenagens à minha pessoa. Eu já estava cansado e mesmo diante daquela imensa homenagem precisava voltar pra casa e dormir. Vários fakes, num gesto de cortesia, arranjaram um carro para eu não voltar pra casa a galope. Era um carro bem bonito, todo enfeitado, escrito na carroceria "ASILO". Devia ser alguma abreviatura mas não tinha idéia do que significava.

Ganhei mais abraços, beijos e dedadas. Entrei no carro com todos me ovacionando. Emocionado, lembrei de todos os momentos bons e ruins que passei na NE enquanto o carro me tranportava. O carro passou pela minha casa mas não parou, o que me fez deduzir que me deram um passeio grátis de saideira. Ainda emocionado, perguntei aos que estavam conduzindo o carro:

- Será que daqui a alguns anos a NE vai se lembrar de mim?

O cara que estava sentado no carona, com aparência de pombo, me responde:

- Pruuu, pruuu! Seu velho imbecil ! A NE foi deletada! Pruuu! Pruuu!

Em seguida, o que estava ao volante solta uma risada:

- HIHIHIHIHIHIHIHIHIHI

Entro em pânico e me vejo segundos depois em cima da minha cama. Olho para a mesa da janela e vejo um boleto bancário já vencido em meu nome, que dizia:

Buffet Peidô nu Bidê
Descrição: Festa solene com homenagem
Valor do serviço: R$ 1.500.000,00
Obs.: Se não pago no vencimento encaminharemos seu nome ao SPC.

BIOGRAFIA NÃO AUTORIZADA (E CENSURADA) - GIGI

08/04/2007

Estava eu dissertando sobre a vida nas minhas anotações quando de repente, ao digitar, erro uma palavra. Para minha surpresa, inexplicavelmente, em vez de usar o backspace, pego um Liquid Paper e aplico sobre o monitor no local onde havia digitado errado. Diante daquela cena, com o liquido escorrendo na tela, me perguntava: por que fiz aquilo, com tantas borrachas e esmegmas ao meu redor? Induzido por aquele impulso resolvi passar o Embryo Antivirus v1.2, mas ele não acusara nada em meu PC apesar da tosse que saía do drive. Vi então que o problema era comigo e chamei um veterinário para um preventivo na próstata.
Após dedadas no infravermelho sai o diagnóstico: segundo o doutor eu estava com o bacilo Gigi quadrupedicocus, de origem incerta e causador da gripe acéfala. Imediatamente comecei a verificar quanto tempo ainda tinha de vida... ou de inteligência. Depois de tanto procurar achei a hospedeira para uma investigação.
Gigi nasceu na Itália, terra de gladiadores mafiosos, conhecida pelo seu macarrão, que na umidade entra duro e em seguida sai mole e pingando. Descendente do senador romano Cistus Sebáceos, Gigi tinha tudo para ganhar cidadania de primeiro mundo, mas a parte italiana da família, acostumada com a bunda lisa de travecos brasileiros, renegou Gigi por causa de sua bunda cheia de pêlos.
Renegada e ainda pequena, Gigi foi introduzida num convento de frescas para se adequar ao herpes da high-society de Salvador. Cresceu sob os amparos de sua mãe e de sua idosa irmã de 24 anos cheia de rugas. Extremamente vaidosa, Gigi tem uma tatuagem na nuca feita com pistola de glande de alta precisão, além de aplicar escova definitiva nos cabelos e esporra progressiva na bunda para se manter bonita.
Se alimenta do bom e da melhor comida baiana, adora camarão encapotado ao molho de maracujá, suco de manga e húmus sobressalentes, mas odeia comer bananas porque nunca sabe onde fica o zíper. Nos excessos Gigi vomita um pouco de seu cérebro para não perder a forma.

Gigi pensou em ser veterinária, mas como é antiético fazer auto-exames, optou trocar para Enfermagem. É através dessa profissão que ela sonha com uma vida cheia de planos: pretende comprar um bom carro com teto solar para não entrar em pânico se um dia ficar trancada no carro com a chave dentro, e de preferência que seja um BMW porque é fácil de soletrar.
Gigi gosta de assistir People and Arts e Oprah, mas tem TV por assinatura porque insiste em não perder a programação da Globo. Adora usar luxuosos artigos de grife: cabrestos Dior, coleiras Versace, protetores de rabo peludo da Valentino, ferraduras M Officer, cochos Louis Vuitton e focinheira Ellus.
Saudável, bonita e sensual, Gigi era tudo que um baiano gostaria de ter pra um chamego, mas o sexo transformou-se num tabu para ela. O trauma começou quando sua mãe a descobriu indo para um motel pela primeira vez. Ela havia ligado para o seu celular, mas Gigi em pânico perguntou: "Mãe, como você descobriu que estou num motel?".
A partir desse dia Gigi só chega ao orgasmo através de banhos de língua devidamente selecionados durante suas idas ao Carnabronha, tradicional micareta venérea que acontece regularmente a cada corrimento.
E prestes a terminar esta biografia, contagiado por esse poderoso bacilo, eis que surge um fax da Gigi boiando em minha privada, onde estava escrito em letras garrafais: "Plassenta, eu não ti altorizei faser biugrafia não altorizada Você vai vê. Vou ti proçeçar."
Me pergunto: será que um dia a Gigi vai ter cérebro? Bom, talvez só por 9 meses, quando estiver grávida artificialmente. Acho ela uma potranca fascinante, mas prefiro ficar com a Elianta. Pelo menos minha musa sabe contar até 5.



Postado originalmente na GNEDA. Essa fake, da nova geração, quis me censurar. Aí resolvi fazer uma biografia "autorizada" de propósito pra não deixar ela "zangada"