BIOGRAFIA NÃO AUTORIZADA (E CENSURADA) - GIGI

08/04/2007

Estava eu dissertando sobre a vida nas minhas anotações quando de repente, ao digitar, erro uma palavra. Para minha surpresa, inexplicavelmente, em vez de usar o backspace, pego um Liquid Paper e aplico sobre o monitor no local onde havia digitado errado. Diante daquela cena, com o liquido escorrendo na tela, me perguntava: por que fiz aquilo, com tantas borrachas e esmegmas ao meu redor? Induzido por aquele impulso resolvi passar o Embryo Antivirus v1.2, mas ele não acusara nada em meu PC apesar da tosse que saía do drive. Vi então que o problema era comigo e chamei um veterinário para um preventivo na próstata.
Após dedadas no infravermelho sai o diagnóstico: segundo o doutor eu estava com o bacilo Gigi quadrupedicocus, de origem incerta e causador da gripe acéfala. Imediatamente comecei a verificar quanto tempo ainda tinha de vida... ou de inteligência. Depois de tanto procurar achei a hospedeira para uma investigação.
Gigi nasceu na Itália, terra de gladiadores mafiosos, conhecida pelo seu macarrão, que na umidade entra duro e em seguida sai mole e pingando. Descendente do senador romano Cistus Sebáceos, Gigi tinha tudo para ganhar cidadania de primeiro mundo, mas a parte italiana da família, acostumada com a bunda lisa de travecos brasileiros, renegou Gigi por causa de sua bunda cheia de pêlos.
Renegada e ainda pequena, Gigi foi introduzida num convento de frescas para se adequar ao herpes da high-society de Salvador. Cresceu sob os amparos de sua mãe e de sua idosa irmã de 24 anos cheia de rugas. Extremamente vaidosa, Gigi tem uma tatuagem na nuca feita com pistola de glande de alta precisão, além de aplicar escova definitiva nos cabelos e esporra progressiva na bunda para se manter bonita.
Se alimenta do bom e da melhor comida baiana, adora camarão encapotado ao molho de maracujá, suco de manga e húmus sobressalentes, mas odeia comer bananas porque nunca sabe onde fica o zíper. Nos excessos Gigi vomita um pouco de seu cérebro para não perder a forma.

Gigi pensou em ser veterinária, mas como é antiético fazer auto-exames, optou trocar para Enfermagem. É através dessa profissão que ela sonha com uma vida cheia de planos: pretende comprar um bom carro com teto solar para não entrar em pânico se um dia ficar trancada no carro com a chave dentro, e de preferência que seja um BMW porque é fácil de soletrar.
Gigi gosta de assistir People and Arts e Oprah, mas tem TV por assinatura porque insiste em não perder a programação da Globo. Adora usar luxuosos artigos de grife: cabrestos Dior, coleiras Versace, protetores de rabo peludo da Valentino, ferraduras M Officer, cochos Louis Vuitton e focinheira Ellus.
Saudável, bonita e sensual, Gigi era tudo que um baiano gostaria de ter pra um chamego, mas o sexo transformou-se num tabu para ela. O trauma começou quando sua mãe a descobriu indo para um motel pela primeira vez. Ela havia ligado para o seu celular, mas Gigi em pânico perguntou: "Mãe, como você descobriu que estou num motel?".
A partir desse dia Gigi só chega ao orgasmo através de banhos de língua devidamente selecionados durante suas idas ao Carnabronha, tradicional micareta venérea que acontece regularmente a cada corrimento.
E prestes a terminar esta biografia, contagiado por esse poderoso bacilo, eis que surge um fax da Gigi boiando em minha privada, onde estava escrito em letras garrafais: "Plassenta, eu não ti altorizei faser biugrafia não altorizada Você vai vê. Vou ti proçeçar."
Me pergunto: será que um dia a Gigi vai ter cérebro? Bom, talvez só por 9 meses, quando estiver grávida artificialmente. Acho ela uma potranca fascinante, mas prefiro ficar com a Elianta. Pelo menos minha musa sabe contar até 5.



Postado originalmente na GNEDA. Essa fake, da nova geração, quis me censurar. Aí resolvi fazer uma biografia "autorizada" de propósito pra não deixar ela "zangada"

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