BIOGRAFIA NÃO AUTORIZADA - LOLA

26/10/2009

Lola nasceu em Porto Alegre, durante um Gre-Nal do torneio gaúcho de sodomia.

Seu avô, marinheiro revoltado da Alemanha nazista, decidiu abandonar as tropas do Führer pelo amor de uma judia, que seria a futura vovó de Lola. Para assumir o romance eles fizeram de tudo para sair da Europa arrombada pela guerra. O bravo soldado desertor escondeu sua amada num cinzeiro e conseguiu vaga numa embarcação clandestina de imigrantes gays rumo ao Brasil, onde trocou de nome para não ser confundido com os afeminados, que décadas depois ensinariam os nativos a dar o rabo.

Piromaníaca quando guria, Lola adorava brincar com fogo, queimando cortinas e chamuscando roscas dos guris que queriam lambê-la. Masturbava rojões com maestria, fazendo-os explodir andares acima. Foi expulsa da catequese porque seu fogo lembrava a casa do capeta. A mãe de Lola, enfermeira de sex shop, e seu pai, empresário do ramo de obradas, eram advertidos pela conduta de sua filha.

Aos 14 anos o fogo de Lola era tão alto que lavas vulcânicas saíam de seu furículo assanhado durante o período menstrual. Sua mãe, já separada do marido e com medo da concorrência interna, convidou Lola a sair de casa. Lola mudou-se então para o apartamento do pai, que foi fazer um estágio de reciclagem fecal na Ásia. De lá ele mandava a mesada para a filha, mas sempre se esquecia que as moedas daquele continente valiam pouco. Depois de uma remessa do pai que só deu pra comprar pão e água, Lola adotou a tática da malandragem gaúcha.

Criou uma rede de amigos supergentis e visitava-os em horários pré-determinados através de revezamentos. Naquelas coincidências da vida, Lola sempre chegava na casa deles nos horários de refeição, abusando da boa vontade dos anfitriões. O que Lola faria se ela soubesse que eu toco punheta sempre no mesmo horário?

O problema da comida estava resolvido, mas os hormônios pirotécnicos de Lola ainda estavam fora de controle. Cansada do trivial papai-e-mamãe dos pampas, a foguenta optou por cardápios variados. Organizava batalhas de grêlos com travecos nativos, alternando com briga de aranhas. Como toda bi quer ser tri abusando de animais, Lola tem flertado com este biógrafo que vos fala, mas temo que ela se assuste com falos descomunais, algo que não existe na terra onde vive.

Quando não está acesa Lola dedica seu tempo ao estudo de ocultismo, a ciência de esconder as coisas mesmo quando elas são grandes e grossas. Seu interesse por isso começou quando ela sentiu necessidade de controlar seu fogo. Já leu livros proibidos de vampirismo, wicca, druidismo, xamanismo, hermetismo, caoismo e cabala. Chegou a praticar ritos em cemitérios, violando túmulos e siriricando-se com fêmur de defuntos, mas só conseguiu acalmar sua libido ao folhear revistas tropeiras de cavalos pauzudos.

Do fogo nasceu Lucas, rebento viril com cabeça de alface. Para sustentá-lo Lola precisou trabalhar. Desviava dinheiro de supermercados para pagar seu curso de enfermagem, mas desistiu do curso para fazer Tecnologia da Informação. Hoje Lola põe a mão na massa, literalmente. Em sua confeitaria clandestina ela prepara quitutes como torta de bílis, camarão ao piriri e empadões de colegas. Ainda consegue tempo para consertar computadores. Tudo isto para dar um bom futuro ao seu filho, que está crescendo e aprendendo a arte de esconder com a mãe, que se orgulha em vestir seu guri com roupas chiques da grife Homem de Bem, famosa marca de gente superior que não vale a merda que caga.

ucas pretende seguir a carreira militar para continuar a linhagem guerreira de seu bisavô. Antes disso, mamãe Lola já fez os preparativos para sua iniciação sexual. Já contratou os melhores travecos e possui um taxista 24 horas à disposição caso seu filho goste da experiência e tope repetir tais programas fora de casa. Seja qual for o resultado, Lucas Cabeça-de-Alface já sabe comemorar, pois a mãe já o ensinou a ficar de porre recheando com bebidas os doces e salgados de suas festinhas de aniversário.

UPDATE: Fiquei com meu rêgo suando de medo para fazer esta biografia, já que a Lola faz parte da moderação e tenho receio de represálias. Pensei até em fazer um pacto de sêmen com a homenageada, mas para manter minha integridade fui falar com a Avril, sua superiora, que concordou em tirar a Lola da moderação desde que eu ficasse chamando ela de "moderadora gostosa" pelo msn todos os dias. Parece que o acordo surtiu efeito...

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