
BIOGRAFIA NÃO AUTORIZADA - MARCÍLIO, O CHAVEIRO
O Rio de Janeiro é mesmo fascinante. É a força motriz da economia nacional. Exporta de tudo: de pilantras com certificados paraguaios ISO 9005 a machos raspados para atender o consumo interno soropositivo.
Num vai-e-vem interregional acaba-se produzindo um coito migratório de mão dupla, com retirantes do Nordeste saindo e meliantes do Sudeste fugindo.
Um exemplo desse fenômeno migratório é Marcílio. Nascido na Baixada Fluminense, zona suburbana do subúrbio do Rio de Janeiro, ele descobriu os obstáculos da vida nas calçadas esburacadas de onde morava. Estudioso mas sem escola, com muito esforço aprendeu sozinho matemática enquanto contabilizava os travecos de sua rua que tinham envergadura maior que a sua, num tempo em que a roupa mais colada ao corpo era um short Adidas.
Seu pai, assassinado precocemente, era habilidoso chaveiro da região. Usava seu ofício para atender as necessidades de rapunzéis trancafiadas por seus maridos, que viajavam todo santo dia de trem acompanhados de uma marmita com angu, rumo a mais um turno de trabalho.
Para esquecer esse trauma Marcílio foi para o Nordeste. Estéril por opção - ele ligou as trompas numa clínica clandestina - subornou uma mulher de fartas olheiras para ser sua esposa e cuidar de sua prole terceirizada, a fim de mostrar aos nordestinos que ele é um cara 'boa gente'.
Foi morar com sua família postiça num cortiço ao lado do lendário Condomínio Favela de Pedra. Esse condomínio, sonho de moradia de 3 a cada 10 zoófilos, alimentava o imaginário de Marcílio, transformando-o no seu plano de vida.
Herdando do pai os ofícios de chaveiro, Marcílio percebeu que a renda desse trabalho prorrogaria bastante seu sonho de moradia. Corretagem de travecos era impossível porque precisava zelar sua imagem perante à família, apesar da dilatação de seu reto a cada minuto pensando sobre o assunto.
A solução do nosso herói fluminense foi conquistar aos poucos o território do tão cobiçado condomínio. Começou trocando um ferrolho, depois desempenou a maçaneta da entrada, fez promoção de cópias de chave, tudo visando o seu futuro e precioso espaço.
Hoje, 15 ânus depois, Marcílio é um empresário bem sucedido. Sem nunca ter morado no Favela de Pedra, esse malandro esperto já detém 35% do território e 3 vagas de garagem do condomínio. Manda e desmanda, e toda vez que alguém o contraria, as portas de seu oponente aparecem com algum defeito na fechadura. Uma proeza de empreendedorismo.
Seu sucesso tem atraído a inveja dos vizinhos, já que Marcílio é o único que mora sem morar e que usufrui do condomínio sem pagar um centavo. Ainda com traumas da infância, Marcílio educa seus "filhos" (entre aspas) no método intitulado 'quanto pior melhor'. Ai de quem ousa chamar atenção deles: Marcílio surge equipado com suas chaves de fenda entre os dedos, feito um Wolverine no cio para exigir satisfação.
Como a zoofilia é moda no recinto, Marcílio tratou de se integrar com a ala emergente sodomita para elevar seu status. Adquiriu um cachorro, mas teve que doá-lo meses depois porque absorveu alguns hábitos do dono: cheirava calcinhas de travecos adjacentes ao cortiço e mijava de cócoras torcendo para que uma chave de fenda ou alicate esbarrasse em seu furículo por acidente.
"Casa de chaveiro, esterco no pau", o famoso ditado cai como uma vulva. Mas se a vida fecha as portas para uns, para Marcílio isso nunca acontece. Ele sabe como arrombar.
Pilantras com certificado paraguaio isso 9005 é show !
ResponderExcluirCoito migratório de mão dupla também é muito show !
Zona suburbana do subúrbio do Rio é muito massa !
Sonho de moradia de 3 em cada 10 zoófilos, arrasa !
Feito um Wolverine no cio é simplesmente chocante !
“Casa de chaveiro, esterco de pau” é ditado bem apropriado e duplo verbete da nova ortografia brasileira. Show de bola ! E já que estamos falando de “capirocas”, é um legítimo FLA FLU ! Hehehehehe ... Shooooooooooowwwwwwwwww !
Afinal ! Ele é capiroca ou paranaquense ? Lá também tem cada tipo !
Tem um louco do Favela de Pedra que tá dizendo que vai cortar o pau do Magrelo ! Ele alega que é devido ser pau que não dá fruto e também por causa da companheira do Magrelo ser mais chegada à trepadeira. É mole ?
ResponderExcluirEssa coisa de genética é phooddaaaaaaa !
ResponderExcluirSemana passada o chaveiro Magrelo flagrou seu legítimo filho bricando de casinha com o amiguinho do bloco B, o malandrinho zoófilo Filipantrópokis. Até aí tudo bem ! O problema é que Magrelo ficou "maxo pra pica" ao perceber que seu garôto tava sentado na chave de fenda do amiguinho ! A cena foi grotesca pois espancou o comido e expulsou o comendo. Se esse DNA pega !?
Muito bom, placenta *_*
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