O SEGREDO DA MOCRÉIA DESCABELADA

O SEGREDO DA MOCRÉIA DESCABELADA - 1

Fiquei em choque quando disseram que Maraia Queurei havia morrido. Como pôde aquela portadora de xonga gradiente deixar órfãos uma leva de onanistas? Só pode ser intriga da oposição ou mais um boato proferido por raspadores virgens. Levantei-me da minha cadeira revestida de cancro e me dirigi ao meu humilde banheiro de azulejos fumê. E espremido naquele cubículo calorento, de repente, depois de um branco em minha cabeça cinzenta surge a pergunta: "E agora, com aquela mocréia morta por quem eu vou me masturbar"? Meu brinquedo de armar ia se preparando para iniciar mais um descabelamento de Bozo, mas até ali eu estava sem alguém para me inspirar. Todas as donzelas e bofes da NE já haviam sido homenageados por mim naquele banheiro, com direito a repeteco. Desesperado cheguei a pensar nos multiplicadores mas não queria desperdiçar meu sêmen com aquelas criaturas mal comidas. Pensei também numa nova homenagem à Gwyneth mas as páginas de meu dicionário já estavam todas grudadas. "Por quem eu vou me masturbar?", continuava a maldita pergunta. Saí do banheiro e voltei imediatamente ao meu computador de manivelas. Liguei o monitor a lenha para procurar um site de putaria mas na pressa acabei entrando numa página que tinha o Vingador se empalando com verduras transgênicas. No susto berrei a frase: "vá para o quiabo que o carregue!". Concluí que tinha que arranjar alguma fonte de inspiração pelas ruas de rapaduras de Fortaleza. Saí do estábulo à procura de caboclas mas ainda com pena daquele fato divulgado: "como aquela mocréia gostosa havia morrido?"

(continua...)


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O SEGREDO DA MOCRÉIA DESCABELADA - 2
Era de manhãzinha mas não esperei o Sol armar a barraca para procurar caboclas que me consolassem. Estava com o saco lotado de sêmen
e precisava despejar em alguma portadora de vulva. Vasculhei entranhas de mendigos mas nada que pudesse me inspirar. E cada
minuto que passava sem bolinar vivia sacolejando meus pensamentos sobre aquela pobre vítima. "Maraia morta, como isso pôde acontecer? Aquela criatura de suvacos depilados, estrias esbeltas e umbigos lavados não podia ter ido embora assim, pelo menos o corpo queria ver de perto para ver se minhas bronhas tinham destino certo", pensei. Em meus devaneios sudoríparos não percebi que havia parado próximo a uma praia. Avistei um jornal que servia de lençol para vagabundos e roubei uma página para me sentar naquela areia e evitar que meus bagos ficassem à milanesa. Antes de sentar no jornal percebi uma curiosa manchete: "CRIADOR DE TÓPICOS SOBRE BUCETA NASCEU PELO CU". Seria aquilo um sinal? Só uma vidente charlatã poderia interpretar. Mal percebi que havia sentado próximo de um casal de lésbicas prenhas que roçavam mutuamente seus brinquedos de abrir misturados com areia da praia. Via de perto os raios de sol nascente refletirem na carne viva daqueles lábios sangrentos e fazer sombra naquelas barrigas salientes, uma cena tão grotesca quanto minhas verrugas. E eis que uma voz grossa e latejante passa pela meu cangote e chega aos ouvidos daquelas mulheres-machos, interrompendo aquela cópula de barangas:

(Ele) "Que delícia! Deixem-me participar desse congresso de aracnídeos!"
(Elas) "Não entre! É vírus!"
(Ele) "Eu não vou cair nessa, pederastas. Sou virgem."
Era um homem gordo e careca, com uma protuberância em seu calção de fronhas. Ele aborda uma daquelas rachadas e começa a fazer gangorra com uma das prenhas enquanto chupa a língua da outra. Elas fogem jogando areia e farofa naquele gordo fofo da porra.

-"Malditas, um dia seus fetos serão cutucados!" - respondeu aquele liposo.

Imediatamente uma pergunta me surge: "Analisador, é você?"


(continua)

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O SEGREDO DA MOCRÉIA DESCABELADA - 3
Após o incrível incidente com as lésbicas prenhas pude conhecer meu famoso conterrâneo: Analisador. Não sabia que minha terra abrigava alguém tão gordo e ao mesmo tempo tão virgem atacando pobres e indefesas donzelas de voz grossa. Após uma série de afagos entre nós quadrúpedes tocamos no assunto no qual estava me preocupando:

(Pl)"Fariseu, vc soube o que aconteceu com a Maraia, aquela portadora de xongas?"
(An)"Não tenho a idéia. O que aquela poderosa fuderosa aprontou desta vez?"
(Pl)"Ela teve a ousadia de morrer, antes mesmo de minha bronha-homenagem!"
(An)"Mas como? Isto é impossível! Queria perder meu cabaço com ela!"
(Pl)"Ainda dá tempo, vamos até o cemitério com o cadáver dela o que deixamos de fazer enquanto ela esteve viva."
(An)"Mas ela mora aqui em Fortaleza?"
(Pl)"Não, fariseu! Dizem que ela mora pras bandas de Goiás e quero ir lá ver se tudo é verdade. Se tudo isto for real pelo menos estarei lá para dar uma salva de flatos."
(An)"Goiás!? Vc tá louco!? Não quero ser confundido com aqueles chifrudos!"
(Pl)"Não esquente! Nós não seremos confundidos, somos chifrudos com sotaque arretado."
(An)"Eu topo a parada, estava precisando tirar férias mesmo. Estou cansado de não fazer absolutamente naquele emprego rastapé."
(Pl)"Então junte-se a mim. Bora pra Goiás!"
(An) Mas vamos como? Eu vou montado em vc feito um jagunço ignóbil?
(Pl) Aqui não, fariseu! No meu lombo só montam portadoras de rachadura central que suportam pulgas. Quero ir de avião.
(An) De avião é meio caro, quanto vc tem?

Nesse momento tiro uma pequena polchete de minhas orelhas e conto meus níqueis...

(Pl) Segundo minhas estimativas ... tenho exatamente ... oitenta e cinco ... centavos.
(An) 85 centavos !? Com esse dinheiro dá pra chegar de avião até o outro lado da rua!

Aquele papo de pobre já estava me deprimindo mas acabei superando em busca da verdade sobre Maraia Xonga Queurei.

(Pl) Existe uma conterrânea nossa da NE que mora aqui. Vamos ver se ela empresta algo.

E fomos na casa da tal da Pontinho. Superamos preconceitos por parte de anônimos imundos e nós dois farrapados fomos até um bairro de classe mérdia de Fortaleza. Pontinho aparentava uma criatura muito simpática, apesar das pelancas e da verruga abaixo do lábio inferior. Ela sorriu quando pedimos algo para custear nossa viagem até Goiás e prontamente nos atendeu, entregando um saco plástico de supermercado de quinta categoria todo fechado. Eu e Analisador, curiosos, fomos até uma praça conferir o que aquela menina pelancuda havia nos presenteado. Para nossa surpresa havia, dentro do saco, cinco pães franceses com uma fina camada verde de muco num de seus lados, acompanhado de um pote de requeijão cuja validade iria expirar em 20 minutos.

(Pl) Assim não chegaremos em Goiás!
(An) Só há uma maneira de viajar barato. Siga-me!


(continua)


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O SEGREDO DA MOCRÉIA DESCABELADA - 4

Assim que me decepcionei ao ver que dentro daquele saco havia pães com muco e requeijão vencido resolvi desnorteado seguir a sugestão do Analisador, aquela criatura virgem e gorda. Daquele bairro de classe mérdia fomos até o cais do porto, passando por prostíbulos e outras matrizes de multiplicadores até chegarmos ao ponto dos carreteiros, que esperavam alguma carga vinda dos navios.

(An) Alguém pode nos dar uma carona para Goiás?

E daquela multidão de bêbados se destacou um sujeito lipidicamente maior que o Analisador, com uma camiseta furada no "imbigo" e pêlos do suvaco espalhados pela gola daquela roupa surrada, que diz:

- Tô indo pra lá! Quanto vcs têm?
E mostramos os 85 centavos, os pães revestidos de muco e o pote de requeijão. O sujeito peludo-axilar analisa nossa oferta e dá um sorriso de tártaros amarelos, dizendo:

- Tudo bem, o caminhão tá pronto daqui a duas horas.

Não acreditamos que havia uma alma caridosa que nos fizesse ficar frente a frente com o cadáver de Maraia Xonga Queurei. Avisamos a ele que eu e Analisador iríamos até nossas casas fazer as malas e voltaríamos a tempo.
Duas horas depois eu e Analisador novamente nos encontramos no local indicado. O gordo conterrâneo havia trazido uma pequena mochila de fecho costurado, com um chaveiro pendurado da Copa do Mundo de 78, enquanto eu me lembrei apenas de minha escova de dentes, das cuecas sobressalentes e de alguns reto-dilatadores. Minutos depois surge aquele bom homem que iria nos transportar até Goiás, que nos orienta e nos manda entrar num caminhão-baú Mercedes Benz com placa adulterada do Paraguai.

- "Chegaremos em Goiás em 36 horas" - avisa aquele bom homem antes de nos trancar dentro do baú.

Agora só restava esperar até chegar ao destino final. As horas dentro daquele caminhão demoravam a passar. Enquanto Analisador puxava um ronco como se fosse uma múmia, com muita dificuldade eu conseguia me manter em pé com o movimento do caminhão sobre aquela estrada esburacada. Depois de tanto tempo também caio no sono.

60 horas depois, eu e Analisador acordamos fora do caminhão, numa estrada cheia de poeira e sendo vigiado por alguns matutos esquisitos.

(Pl) Então Goiás é isso aqui? Maraia mora tão mal!

(An) Eu diria isso se fosse vc, jumento!
Analisador me cutuca e pede para olhar uma placa atrás de nós, que estava escrito:

BEM VINDOS AO PIAUÍ!

(continua)

ESTE EPISÓDIO FOI UM OFERECIMENTO DA "CASA DO RASPADOR" - ARTIGOS DE LUXO PARA DÉBEIS MENTAIS.

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O SEGREDO DA MOCRÉIA DESCABELADA - 5

Sempre tive curiosidade de conhecer o Piauí, aquela famosa terra onde foi cenário de famosos filmes como "Era Uma Vez no Oeste", "Sete Homens e Um Destino" e "Jovem Demais para Morrer", mas não daquela forma inusitada. Aquele motorista peludo, filho da puta por excremência, nos enganou e ainda ficou com nosso lanche revestido de muco. Analisador, também irritado, olhava desolado para aquela paisagem bucólica cheia de rachaduras no chão e o sol a pino, com matutos nativos da tribo dos méla-cuecas esfomeados olhando de longe para sua saliência infra-intestinal . Avistamos uma placa que dizia "Piripiri", uma pequena cidade cujo nome me fazia lembrar de minhas colossais diarréias.
Sem comida e sem transporte nos orientamos pelo Sol e começamos a caminhar rumo ao sul daquela terra cheia de lendas do faroeste. Nunca eu fôra tão humilhado. Jamais deixei uma criatura macho, gorda e virgem sentar no meu lombo, mas tive que ceder por uma questão de solidariedade, já que Analisador estava botando os bofes pra fora de tanta sede, mas sob a exigência de que não maltratasse minhas pulgas.
E no caminho rumo ao Tocantins vimos de tudo naquela estrada: tribais dos méla-cuecas sempre nos vigiavam de longe, raspadores enfiavam fósseis de bovinos no cu enquanto gritavam ao vento "CELOUÊ! CELOUÊ! CELOUÊ!" e clones do Wesley apareciam pelados com bigulim encolhido na nossa frente. Depois desse festival de cenas bizarras concluímos que precisávamos parar um pouco para comer alguma coisa. A fome já estava nos fazendo imaginar coisas que não queríamos ver de perto. Paramos numa casa de uma velha anciã, que caridosamente nos serviu um delicioso guisado de pregas de flooders (não sabia que os flooders eram apreciados pela culinária piauiense). Nos saciamos com aquela comida e também com um copo de água barrenta aditivado com coliformes fecais.

Como retribuição entreguei meus reto-dilatadores àquela senhora, que prometeu empalhar e empalar os flooders se um dia nós voltássemos. Várias horas de galope e, já no Tocantins, conseguimos carona num pau-de-arara de 3 rodas, totalmente lotado com lavradores virgens prontos para mais um dia de trabalho. As horas passavam e, depois de atropelarmos felizes 16 multiplicadores que dilatavam o cu em busca de carona, cruzamos a fronteira com Goiás. No trajeto também avistávamos integrantes da tribo dos méla-cuecas e começamos a achar que estávamos ficando esquizofrênicos. E entre flatos rurais, depois de horas de espera, finalmente chegamos à capital Goiânia ao som de "Eu vou tirar você do meu Orkut". Sentia em meus furúnculos que Maraia estava cada vez mais perto.

(continua)

ESTE EPISÓDIO FOI UM OFERECIMENTO DAS TERMAS "FLOODING MOTHER FUCKER"- O NOME JÁ DIZ TUDO.

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Comentários: Tentei inovar criando uma novela envolvendo vários fakes da NE, com um capítulo sendo postado por semana. O tema central era o sumiço da Maraia, já que nessa época muitos diziam que ela havia morrido ou deletado o perfil. Incluí também o Analisador como coadjuvante. A partir daí aconteceram alguns imprevistos: Maraia reapareceu, desfazendo todos os boatos e fazendo sem querer a minha estória perder o sentido; e Analisador nessa época também havia sumido. Além disso, na minha vida pessoal precisei preparar um material profissional, consumindo totalmente meu tempo e dedicação. Com tudo isto aliado às multiplicações frequentes na comunidade, resolvi abortar a novela. Quem sabe um dia eu continue...




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