O estado de Bibas Gerais (Minas Gerais) nunca mais foi o mesmo desde que este ser imune de herpes veio ao mundo. Estou falando de Frederico Ambrósio das Dores, o Fred, mais conhecido como Fredeca entre os colegas de fronha. Fredeca é integrante de uma tradicional família que fez parte do restrito grupo dos Barões da Perereca, dissidência das oligarquias dominantes do final do século XIX, conhecidas como "política café com sêmen". Fredeca é herdeiro do maior ranário do estado, que abastece a população da capital com pererecas isentas de gordura mineral, cujas revendedoras as recheiam com corrimentos a pedido do freguês. Fredeca nunca gostou dos negócios da família e optou por estudar engenharia copular na Unibronha. Realizou obras de cunho moderno-onanista, como o mirante subterrâneo El Muerte, situado a 7 palmos abaixo das pregas da cidade. Outra façanha deste destemido engenheiro foi ter concluído o segundo andar de sua casa sem ter começado as obras do térreo.
Fredeca sempre possuiu um comportamento estranho. Quando criança dormia de rede porque o bicho-papão tentava comer sua bunda entre as fronhas de sua cama. Na adolescência aflorou seu dom de caridade, dando de comer a estercos paralíticos, daí a origem da sua religiosidade. Fredeca frequenta a Igreja Adventista do Sétimo Dízimo, com sede na capital, Grêlo Horizonte. É lá que ele participa da escola sabatina, formada por pastores fakes marsupiais e por catarros poliglotas. Amante da boa música, Fredeca gosta de ouvir a banda pré-menstrual TPM22 para acalmar suas hemorróidas após o trabalho. Amante das artes marciais milenares, quando sobra tempo dedica-se a praticar judô, tai-kwon-do, ai-ki-dô, sai-kieu-dô e
dei-xa-kieu-dô, sendo faixa preta 15o. dan neste último. Perguntei a esta figura qual o segredo de tanto sucesso. Fredeca, sabendo que as paredes têm umbigos (ouvidos), responde, enigmático: "Entenda como quiser".
Comentários: Eu chamo essa biografia do Fredeca de "divisor de águas". Eu havia recebido algumas críticas (construtivas) por parte de alguns de meus leitores e resolvi fazer uma mudança. Antes dessa do Fredeca as biografias eram totalmente falsas, um pretexto para exibir meu festival de trocadilhos e nonsense escatológico. Não sabia e nem me interessava saber o que a pessoa por trás de um fake fazia, quais seus gostos e suas preferências e como era a sua vida. Com essa biografia a minha postura foi diferente: antes de prepará-la eu pesquisei sobre a vida do Fredeca, adaptei-a ao meu estilo de texto e incluí alguns pontos fictícios. A receptividade foi muito boa, menos de uma tal de Gwyneth (depois eu explico).
Fredeca se transformou de vez em um de meus fãs confessos. Me disseram que ele era um dos moderadores da NE em 2005 mas não sei se isso era verdade. De qualquer forma, apesar do sumiço recente, sempre foram agradáveis nossas conversas pelo chat.
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