Por volta de 193 aC (antes da Clorofila) o hermitão Enéias Fitoplâncton teve uma visão: dois espíritos revestidos de húmus revelaram que ele seria o porta-voz de todos aqueles que possuíam raiz, caule, folha, flor e fruto durante as próximas gerações. Após a visão, em pleno êxtase com um pepino em seus ânus, Fitoplâncton resolve partir dessa para uma melhor, se matando em prol da natureza. Séculos depois, com a devastação da Mata Virgem e do descabelamento de palhaços, surge uma seita para representá-lo diante dos predadores, conquistando adeptos vegetais e de outros reinos biológicos carentes.Veja abaixo o cronograma semanal dos cultos, conduzidos pelas pastoras leguminosas e por exorcistas papa-moscas:
Segunda-feira: Leitura de passagens do Livro Sagrado "Enciclopédia Botânica";
Terça-feira: Culto das Seringueiras - Tirando leite do pau;
Quarta-feira: Sessão de descarrego - Expulse o Pepino que há atrás de você;
Quinta-feira: Sexo Tântrico com rabanetes, cenouras, mandiocas e outros objetos de duplo sentido;
Sexta-feira: Alvorada dos Infiéis - Dedicado aos membros recém-convertidos da Igreja Protista e da Assembléia Monera dos Últimos Dias.
Sábado: Culto com suco sagrado - Dia da Clorofila
Domingo: Fotossíntese
Dízimo: um quilo de excremento não perecível.
"Verde que te quero ver, se vales menos que um alho, então socar alho"
Trecho da Epístola de Jequitibá aos Dicotiledôneos, capítulo 15 - versiculo 18 - casa 2 - fundos
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